NOTÍCIAS
17 DE MAIO DE 2024
93° Encoge e 5º Fórum Fundiário Nacional: ações para o aprimoramento das Corregedorias dos Tribunais de Justiça, da atividade jurisdicional e do serviço extrajudicial
Evento contou com a presença do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, e aprovação da Carta de Palmas
Nos dias 24 e 25 de abril deste ano, o 93º Encontro Nacional de Corregedores-Gerais da Justiça do Brasil (Encoge) foi realizado em Palmas/TO, com o tema “Corregedorias dos Tribunais de Justiça: Diálogos, Transparência e Inovação para Solução de Conflitos”.
A solenidade de abertura do 93° Encoge foi realizada no auditório Dr. Feliciano Machado Braga, localizado no Palácio da Justiça Rio Tocantins, sede do Poder Judiciário do Estado, e contou com a presença o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão. O restante da programação do evento foi nas dependências do Hotel Girassol Plaza, no Plano Diretor Norte, em Palmas/TO.
Já no dia 26 de abril aconteceu o 5º Fórum Fundiário Nacional, que abordou a temática “Desenvolvimento Sustentável, Governança Fundiária e Cidades Resilientes”. Os eventos contaram com a presença de corregedoras e corregedores-gerais de Justiça de todo o país, juízas e juízes do Poder Judiciário; servidoras e servidores. Realizados pelo Colégio Permanente de Corregedores-gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Ccoge), esta edição teve o apoio da Corregedoria-geral da Justiça do Tocantins (CGJUS), do Tribunal de Justiça do Estado (TJTO) e da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat).
O objetivo é proporcionar um espaço de reflexão e colaboração para os corregedores-gerais da justiça, com a promoção de debates, troca de experiências e a realização de ações em torno de temas essenciais ao aprimoramento das Corregedorias dos Tribunais de Justiça, da atividade jurisdicional e do serviço extrajudicial.
“O Encoge foi um evento maravilhoso, a Anoreg/RJ se sentiu honrada em ser convidada, onde a gente pôde participar ativamente dos enunciados. Essa congregação, o espírito agregador de diálogo com os corregedores, onde a gente pode debater sobre assuntos da esfera extrajudicial, entre outros, mas especificamente da esfera extrajudicial que é o que mais nos interessa, desde a fiscalização até a prática de atos e procedimentos que podem ser melhorados, aprimorados, então um evento muito produtivo”, destaca o presidente da Associação de Notários e Registradores do Estado do Rio de Janeiro (ANOREG/RJ), Stenio Cavalcanti de Oliveira Filho.
Stenio, também titular do 13° Ofício de Notas e Registro de Imóveis de Campos dos Goytacazes/RS, enfatiza que no evento é possível trabalhar com o diálogo de uma forma muito democrática, além de parabenizar a organização do evento como um todo e que espera o convite para o encontro do segundo semestre desse ano.
Na abertura do 93° Encoge, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, destacou os projetos idealizados pela Corregedoria Nacional, como o “Registre-se!”, visando o combate ao sub-registro civil de populações vulneráveis, o “Solo Seguro”, voltado à regularização fundiária na Amazônia Legal, e a campanha “Um Só Coração: Seja Vida na Vida de Alguém”, incentivando à doação de órgãos, todos com a participação ativa dos Cartórios extrajudiciais brasileiros.
O 93° Encoge também foi palco da eleição da desembargadora Maysa Vendramini Rosal, titular da Corregedoria da Corte tocantinense, para presidente do Fórum Nacional Fundiário dos Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do país, principal cargo do colegiado que pela primeira vez será presidido por uma mulher.
A aprovação da Carta de Palmas encerrou o 93° Encoge. O documento, que leva o nome da cidade-sede, é elaborado pelos corregedores ao final de cada edição do Encoge, e atua como um protocolo de intenções, trazendo dispositivos e normas a serem seguidos por todas as corregedorias-gerais de Justiça do país. O documento é encaminhado à Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Aprovada por unanimidade, a Carta de Palmas possui nove propostas, que foram elaboradas a partir das oficinas que abordaram temas como demandas repetitivas; Gestão Integrada das Serventias Extrajudiciais do Tocantins (Gise); diagnóstico e combate de litígios; e efetividade dos institutos de desjudicialização.
Entre as propostas aprovadas na carta, estão o incentivo aos tribunais de justiça a encaminharem projetos de lei, regulamentando os emolumentos para conciliação e mediação extrajudiciais; o estímulo no fortalecimento a rede de informação, os Centros de Inteligência e os Núcleos de Monitoramento do Perfil de Demandas (Numopede’s), como importantes instrumentos de colaboração interinstitucional para a identificação e o tratamento das demandas repetitivas e predatórias. A Carta de Palmas pode ser conferida na íntegra aqui.
Fonte: AssCom ANOREG/BR, com informações do TJ/TO
Outras Notícias
Anoreg RS
27 DE SETEMBRO DE 2023
Artigo – Vésperas do SERP: uma ideia fora do lugar – Début das entidades registradoras – Parte II – Por Sérgio Jacomino
O objetivo destes artigos é iluminar o caminho acidentado que nos conduziu ao SERP, "uma ideia fora do lugar"1.
Portal CNJ
27 DE SETEMBRO DE 2023
4 anos do Pacto Nacional pela Primeira Infância é celebrado com lançamento de publicações
celebração dos quatro anos do Pacto Nacional pela Primeira Infância, iniciativa que conta com mais de trezentos...
Portal CNJ
27 DE SETEMBRO DE 2023
Participação feminina: Justiça Federal da 6ª Região lança Painel de Gênero
Para acompanhar de forma atualizada a participação de magistrados, magistradas, servidores e servidoras,...
Portal CNJ
27 DE SETEMBRO DE 2023
Judiciário do Mato Grosso firma parceria para realização de mutirão de Tribunais do Júri
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso assinou na última segunda-feira (25/9), um Termo de Cooperação Técnica...
Portal CNJ
27 DE SETEMBRO DE 2023
Mesas redondas demostram força do Pacto para garantir direitos na primeira infância
Três mesas redondas reuniram quase trinta autoridades públicas e representantes de entidades, que participam do...